terça-feira, 19 de julho de 2016

MELATONINA

A melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina) é um hormônio sintetizado pela glândula pineal dos vertebrados.

Sua função principal é induzir o sono, mas participa de importantes processos fisiológicos no organismo.

Ela é sintetizada á partir do aminoácido triptofano e sendo uma molécula bastante lipossolúvel. Ela consegue atravessar a membrana lipoproteica das células.

Este hormônio apresenta atividade anti-inflamatória, pois inibe as prostaglandinas. Possui também ação antioxidante.

O uso de melatonina como suplemento (sintética) é benéfica, pois muitos estudos comprovaram seus benefícios contra várias doenças.

Ela induz um sono fisiológico, sendo uma opção bem melhor que os remédios tarja preta. Estes apresentam muito efeitos colaterais e diminuem a concentração e o raciocínio no dia seguinte, sendo até perigoso dirigir.

A melatonina não altera o desempenho cognitivo e a concentração fica preservada no dia seguinte.

Este hormônio tem ações muito benéficas no combate ao câncer, pois pode ser usado aliado ao quimioterápico, trazendo resultados melhores. Impede o crescimento dos tumores e ameniza os efeitos colaterais da quimioterapia.

Na doença de Parkinson, os pacientes dormem melhor e ameniza os tremores.

A melatonina previne enxaquecas, pois estimula a neurotransmissão gabaérgica, inibe a glutamatérgica e modula a atuação da serotonina e dopamina, além do efeito anti-inflamatório (inibe as prostaglandinas).

Este hormônio ajuda a emagrecer, pois ele converte gordura branca em gordura marrom. As células que armazenam lipídios são denominadas adipócitos. Estes que acumulam a gordura marrom que são mais facilmente queimados para gerar energia.

Pesquisas mostram que a melatonina aplicada topicamente é eficaz contra a alopecia androgenética (calvície, queda de cabelos).

Pesquisadores dos EUA revelaram ação neuro protetora da melatonina para evitar e reparar danos no caso de AVC, pois este hormônio consegue estimular células tronco a se diferenciarem em neurônios.

terça-feira, 12 de julho de 2016

RUIBARBO

Originário do Sudeste Europeu, também conhecido como ruibarbo da china, ruibarbo do campo ou ruibarbo palmado que tem o nome científico de Rheum tanguticum.

Seus princípios ativos são ácidos (gálicos, crisofânicos e tânica), antraquinonas e glicosídeos, poli-fenólicos, antioxidantes.

Seus talos são ricos em vitaminas do complexo B, como folatos, riboflavina (B2), niacina, piridoxina (B6), tiamina (B1) e ácido pantotênico. Possui também vitaminas A e K.

Funções da Vitamina K no organismo:
- fortalecimento dos ossos;
- diminui as lesões neuronais no cérebro, sendo importante no tratamento na doença de Alzheimer.

É um dos vegetais com menos calorias, pois 100g de pecíolos frescos fornecem apenas 21 calorias.

O Ruibarbo é um excelente digestivo, estimulante do fígado, laxante e estomáquico. Ainda têm outras funções como anti-inflamatório, antibacteriano, adstringente e anti-helmíntico (contra vermes).

Variadas pesquisas apontam que essa planta também pode impedir a evolução das células cancerígenas.

Esta planta pode ser aplicada externamente em forma de cataplasma para queimaduras térmicas.

Na antiga medicina chinesa a raiz do ruibarbo era usada na cura de doenças do estômago e utilizada também no alívio das febres e edemas.

Para limpeza bucal e feridas na boca, fazer o bochecho com o chá de ruibarbo uma vez ao dia.

O ruibarbo tem ação laxante, indicado para prisão de ventre. Tem ações também na amenorreia (falta de menstruação), coágulos no sangue, disenteria, diarreia, febre, icterícia, menopausa e hemorroidas.

Acredita-se que o nome do gênero (Rheum) vem do grego rheo, que significa “fluir”, em menção às propriedades purgantes da planta, o nome popular é derivado do latim barbrum de rha, que se refere ao Rio Rha, afluente do Rio Volga, situado no Leste Europeu e habitado antigamente por povos bárbaros.